Pessoal,
Daremos inicio a uma saga de historias que irão ser postadas aqui, no fim isso sera uma grande historia com pequenos capitulos, entao pedimos que se possivel postem o que estao achando para que possamos manter ou nao a nossa linha de raciocinio, dentro da historia, a opiniao do publico leitor e muito importante para nós...
O Nascimento
09.09.2009 noite de quarta-feira foi registrada a entrada de uma moradora de rua no Hospital San Vincente, na Metrópole mexicana. A jovem Maria de 21 anos foi trazida as pressas após ter dado a luz sozinha a um menino nas ruas da cidade, apesar da luta contra a morte Maria não resistiu as péssimas condições do parto e veio a falecer dentro do hospital após cortarem o cordão umbilical de seu filho também dado como morto, pois a criança chegou nos braços de Maria já gelado e roxo sem qualquer sinal de vida, uma cena muito triste presenciada pela equipe do hospital:
- O nascimento de uma criança geralmente é recebido com muita alegria pela família e mesmo quando não existe uma família presente o nascimento de um filho e algo fantástico para uma mãe, porém ela não vai poder desfrutar dessa emoção única, pois ela esta morta junto com seu filho, assim falou o medico que estava prestes a cortar o cordão umbilical, mas ao fazê-lo uma forte brisa entra na sala, porém os enfermeiros olham para lados, não encontram nenhuma janela ou porta aberta, e ao retornarem os olhos para seus colegas enxergam suas faces como se estivessem entrando em decomposição, seus rostos desfigurados como se sua carne estivesse derretendo, conseguiam nitidamente sentir o cheiro da carne que apodrecia rapidamente por seus corpos, e não podia ser uma ilusão porque aquela dor terrível fazia com que todos gemessem e gritassem juntos, logo o medico e outros 2 enfermeiros que estavam na sala saiam correndo para fora com as mãos em seus rostos esbarrando e derrubando tudo e todos que estavam no corredor, implorando por socorro continuaram correndo pelo hospital. Foi então que um enfermeiro, depois de toda a agitação provocada por seus colegas, percebeu que da sala se escutava um choro de bebê, com um pouco de medo e receio ele entrar na sala pé por pé sem querer ser notado, pois não tem idéia do que poderia encontrar ali. Logo que ao olhar para dentro da sala ele deslumbra uma linda e perfeita criança recém nascida chorando encima daquela mesa de parto, a criança tinha a pele branca como o leite, os poucos fios de cabelo eram tão clarinhos e singelos, seus olhos tão negros e grandes quanto as intermináveis noites da cidade e também uma marca em seu pulso direito provavelmente adquirida ao nascer. Por um momento ele deixou de pensar em todos os problemas e preocupações, esqueceu dos aborrecimentos e tristezas e apenas vislumbrava a linda criança recém nascida, mas aquele momento dura apenas alguns instantes ate o enfermeiro olhar para a mãe da criança onde a mesma estava morta com cara de sofrimento e agonia, ao julgar pela cara daquele corpo ela morreu sentindo a pior dor do mundo, sua pele estava com vários hematomas e cortes como tivesse sido torturada as vésperas de dar a luz. Assim rapidamente ele pega a criança e a leva para receber tratamento adequado, pois se trata de um recém nascido.
Assim se passaram as duas primeiras semanas de vida daquela criança, o enfermeiro que tinha retirado a criança da sala praticamente não tirava os olhos dela, todos os dias ele ficava no mínimo 4 horas somente observando aquela criança sendo tratada pelo hospital, Ele ficava sentado por intermináveis horas com os olhos vidrados naquela criança, ficava admirando aquele pequeno ser sem saber por quê. Passaram-se mais dois dias e o enfermeiro já não dormia nem ia para casa, apenas ficava olhando para a criança em suas horas de folga. Ficava se perguntando o que ele iria fazer quando chegasse a hora daquela criança sair do hospital, ele não iria mais vê-la isso o deixava em desespero e agonia, “nada mais tem importância na minha vida, eu só quero você do meu lado para sempre” com os olhos cheio de lagrimas ele pega a criança em seu colo e enrola ela em um cobertor escuro e discretamente sai caminhando em direção a saída do hospital, nunca tinha percebido como é grande o hospital e os corredores são longos e intermináveis, a cada passo que da para próximo a saída, mais aumenta a tensão em seu peito, seu coração bate forte tão forte que ele já não consegue escutar o barulho das pessoas conversando pelos corredores, não escuta o gemido de dor dos doentes atirados nas macas, apenas escuta seu coração cada vez mais alto e forte. Já consegue enxergar a saída e nada mais ira conseguir parar aquele homem desesperado. Finalmente ele coloca os dois pés para fora do hospital e olha em seus braços a criança esta enrolada no cobertor escuro apenas com os olhinhos de fora “seus olhos parecem sorrir para mim”, ele sente um alivio seguido de uma sensação estranha no peito, sente algo quente molhando sua camisa, foi quando que sangue começa a pingar no cobertor da criança, o enfermeiro se assusta e tenta gritar por socorro mas sua voz não sai, sente uma dor muito forte no pescoço e ao levar sua mão ate onde aquela dor estava o impossibilitando de falar percebe que o sangue esta vindo de sua garganta, muito assustado e com a visão já embaçada e quase sem forças para se manter em pé ele cai de joelhos sobre a escadaria em frente ao hospital, a visão de uma noite estrelada logo e tapada por uma longa capa preta de alguém que aparecera em sua frente e tomou a criança de seus braços, já sem forças para se mover ele bate com seu rosto nas escadarias e enquanto vê seu sangue escorrendo degrau por degrau chora porque esta vendo sua criança ser levada por uma outra pessoa e ele não pode fazer nada a não ser esperar as vida terminar junto com seu sangue.
Era uma noite fria de setembro e os moradores de rua estavam se aquecendo a volta de uma fogueira improvisada dentro de um latão de lixo. Geralmente os moradores de rua ficam agrupados, nas noites frias, para se aquecerem e compartilhar dos restos de alimentos conseguidos durante o dia. Essa era praticamente uma noite comum para aqueles moradores daquela pacata e escondida rua da cidade, no entanto seria comum se aquelas cinco pessoas não tivessem entrado por aquela desconhecida rua. Eram cinco pessoas não muito comuns todas elas com sobretudos pretos que tapavam o corpo inteiro a única coisa que se podiam notar da sua rouba eram suas botas de couro luvas e seus rostos quase todo encobertos por um capus, eles estavam caminhando em direção os moradores de rua, ninguém sabia se iriam tentar fazer algo a eles ou apenas se estavam de passagem por aquela rua deserta, Aquelas cinco pessoas estranhas passam por entre os moradores sem apresentar nenhum sinal de agressividade ou amizade, apenas ignoram a existência daqueles que se aqueciam da fogueira, isso já era comum no dia a dia ser ignorado pelas pessoas, porem um daqueles que se aqueciam da fogueira percebeu que dentre aquelas pessoas estranhas um estava carregando algo em seus braços como se fosse uma trouxa de roupa, mas ele estava segurando com tanta delicadeza que na poderia se tratar apenas de roupa, foi então que ele escuta uma voz “O que você ta olhando seu lixo?” aquela voz era muito grave nem parecia ser de um humano, assim que ele escuto aquela voz baixou a cabeça e com voz de pavor disse que não era nada, e pedindo desculpas foi se afastando para a parede como se estivesse com muito medo só em escutar a voz daquele homem. Porem aquele homem estranho não parecia estar disposto a aceitar suas desculpas e quanto mais o medo crescia dentro do que pedia por desculpas, mais alegria brotava no rosto do homem segurando a “trouxa de roupas”, e quando parecia que algo muito ruim iria acontecer aquele homem estranho para de vir em sua direção e seu rosto já não esta mais tão alegre quanto antes, ele parece sentir algum cheiro no ar, os moradores de rua tentam sentir algum cheiro mas nada sentem alem de sua própria sujeira. “Eles nos encontraram” diz aquele que esta carregando a “trouxa de roupa”, os cinco seres estranhos formam um circulo de costas um para o outro, como se estivessem se protegendo de algo que não se pode ver, os moradores daquela rua começaram a ficar com medo do que podia acontecer ali no meio de todos, medo do que poderia preocupar aquelas pessoas aterrorizantes. Foi então que no fim da rua aparecem em torno de vinte pessoas vestindo umas roupas estranhas em maior parte brancas com uns símbolos dourados no peito, a maioria delas carregam espadas em punhos enquanto outras três estão atrás de todos e abrem um livro e começam a recitar palavras que nenhum deles já mais tinham escutado, a voz das três pessoas ecoam, juntas como uma só, pela rua estreita podendo ser claramente escutadas e apesar de não entenderem aquela língua estranha que estava sendo falada, cada palavra dita era claramente percebida, as cinco pessoas estranhas de preto se voltam em direção aquelas quinze pessoas com cara de furiosos, claramente ali iria acontecer uma briga entre duas gangues, alguns daqueles que se aqueciam da fogueira saíram correndo de medo enquanto outros ficaram quitinhos imóveis encostados na parede, enquanto as palavras eram ditas, os cinco homens mostravam estar cada vez mais furiosos, como se aquilo que estava sendo dito fosse uma ofensa, ate que um dos cinco homens pegou a lata onde estava o fogo improvisado para aquecer a todos e arremessou em direção a outra gangue do outro lado da rua, todos ficaram impressionados porque aquela lata tinha mais ou menos o peso de uma pessoa e foi arremessada com muita facilidade, todos ficaram certos que realmente aqueles cinco não eram normais, a lata em chamas passou com muita força por entre as pessoas de branco porem não acertando ninguém, e o inevitável começa os dois lados começam a correr em direção uns aos outros como se fossem se chocar em uma batalha mortal, os homens de branco sacam suas espadas que reluziam a luz da lua em sua lamina e os de preto começam a correr muito rápido e a dar saltos muito altos, como se quase pudessem voar, com certeza era uma cena única jamais presenciada naquela rua. Os homens de preto facilmente conseguiam infligir ferimentos mortais com as mãos e os de brancos cortavam ate mesmo o ar com suas laminas afiadas. Porem aquele homem de preto que estava carregando a “trouxa de roupa” não se moveu e continuo segurando em seus braços aquele estranho monte de panos, ate que um dos homens vestido de branco consegue chegar perto o suficiente para atravessar a cabeça com sua espada, aquele que segurava a “trouxa de roupa” caiu para traz fazendo com que se mostrasse um bebê daquele pano escuro logo o homem de branco fica admirando a criança e é golpeado por traz, ainda cociente ele observa todos caindo ao chão enquanto não consegue se mover, e percebe que um dos moradores daquela rua ao olhar para a criança fixa sorrindo para o bebê, e enquanto a batalha entre aquelas pessoas continuava ele observa a criança e em um leve momento de consciência ele a pega e esconde por debaixo das suas roupas amontoadas. . O homem que estava no chão e observou a cena e desenhou um símbolo no próprio sangue que escorreu de sua cabeça. Logo que termina de desenhar o símbolo ele fecha os olhos. A batalha não demorou muito mais para terminar os cinco homens de preto estavam mortos junto com outros dez homens de branco, alguns corpos retalhados pelas espadas e outros visivelmente quebrados em varias partes. Não demora muito tempo ate que chegue um caminhão e junto com ele uma grande equipe para limpar o local, recolhendo os corpos, limpando o sangue e ajudando os feridos. E enquanto isso aquele morador de rua continua escondido por debaixo de seus panos com o bebê, certamente aquela rua nunca mais será a mesma pois agora terão sempre na mente o dia em que foram perdidas quinze vidas e as ruas ganharam mais uma criança.
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para que possamos fazer uma historia melhor
Obrigado
